Arte Bizantina
A arte bizantina está intimamente relacionada com a religião, obedecendo a um clero fortalecido que possui, além das suas funções naturais, as funções de organizar também as artes, e que consequentemente relega os artistas ao papel de meros executores.
O Imperador sendo o representante de Deus na Terra, é convencionalmente representado com uma auréola sobre a cabeça, é comum encontrar-se um mosaico onde esteja representado com a esposa ao lado da Virgem Maria e o Menino Jesus.
O movimento Bizantino viveu o seu apogeu no século VI, durante o reinado do Imperador Justiniano I ao qual se sucede um período de crise denominado Iconoclasta e que consiste na destruição de qualquer imagem santa devido ao conflito político entre os imperadores e o clero.
Mesmo após a queda do Império romano no ocidente em 476d.C., o movimento permanece ainda nas regiões onde floresce a ortodoxia grega, estendendo-se à segunda metade do século XV e grande parte do século XVI. Este movimento chega a atravessar os limites territoriais do império bizantino, incluindo, por exemplo, os países eslavos.